Eu, Cinéfilo.


Sou um cinéfilo confesso. Apaixonado pelas Artes, o Cinema para mim representa a dinâmica da imagem e a fusão das obras. É possível em um único filme apreciarmos formas diversas de arte como escultura, arquitetura, a literatura, a fotografia, o artesanato, a dança, a música, o teatro. Durante parte da minha vida, logo após a puberdade, consumi meus poucos recursos em cursos de fotografia e a assistir filmes. Ao todo foram oito cursos, várias câmeras amadoras e milhares de fotogramas. Eu estudava de tudo; montagem de cena, angulação, luz, maquiagem.
Tanta paixão pela “Sétima Arte” me levou aos cinemas, onde apreciava com muita atenção todas as cenas. Observava com olhar técnico, desejando saber como foram feitas as cenas e adorava quando havia o Making Of no final. Na época ainda não havia o auge da Internet, os filmes eram explorados apenas para exibição na TV e as celebridades figuravam apenas nas notas de fofocas, mas as produções em si não eram retratadas. Eu ficava maravilhado com os efeitos especiais, as cenas de tensão, as românticas então, eu ficava comovido.
Assisti na TV e DVD vários filmes após o fim das salas de cinema de bairro. Tantos que hoje tenho dificuldade em recordá-los. Vamos a alguns que ainda me lembro:

A espera de um milagre – Com Tom Hanks e Michael Clarke Duncan. Em 1999.
Summer of 42 – (Houve uma vez um verão) Com Jennifer O'neil, Gary Grimes, Jerry Houser e Oliver Conant. Em 1971.
Ghost (Do outro lado da vida) – Com Patrick Swayze e Demi Moore. Em 1990.
Inocência – Com Fernanda Montenegro, Edson Celulari, Fernando Torres e Sebastião Vasconcelos. Em 1983.
Thunderball – (007 contra chantagem atômica) – Com Sean Connery, Claudine Auger, Luciana Paluzzi, Adolfo Celi e Martine Beswick. Em 1965.

Estes são alguns títulos dos filmes que adorei ter assistido e assisto até hoje, tantas vezes sejam reprisados. Com gosto eclético para o cinema, eu consigo ir de gênero em gênero, desde que seja uma boa produção. Analiso tudo; luz, fotografia, roteiro, estória, atuação, tudo! Uma pena que hoje estejamos resumidos a pequenas produções e não contemos com uma estrutura como a da antiga Atlântida, em 1960. Bem fico por aqui, até a próxima, abração.

Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova. Direitos Autorais Reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer espécie ou divulgação em qualquer meio, do todo ou em parte sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Proteção aos Direitos Autorais.
Copy Right 2014 by Brazilian Writer Tony Casanova. All Rights Reserved.

Comentários