Era uma festa poder ir dar uns mergulhos nos riachos e lagoas que existiam. Era aquela reunião, uns metidos a escoteiro, outros medrosos, mas todo mundo ia naquelas aventuras inesquecíveis. As vezes íamos bem longe, conversando pelo caminho, contando piadas e mentiras, tudo era festa. E quantas pescarias eu fui. Tantas que nem lembro de todas. Eu era melhor nas estórias de pescador que na pesca. Pegava piabas, corós, barrigudas, lambaris e até cobras vinham na rede. No anzol eu não pegava era nada! Tinha jeito não! Mas na pesca de siris e camarões eu me garantia. Uma das brincadeiras que eu mais gostava era a de “pneus”. Pegávamos um pneu velho, colocávamos dois cabos de vassouras um de cada lado do pneu, enfiados na abertura para a câmara de ar e fingíamos que aquilo era um carro. Mas atenção; tinha que por um óleo qualquer dentro do pneu para que a madeira dos cabos de vassouras deslizassem dentro do pneu. E corríamos com aquilo pelas ruas, “freando” o carro apertando os cabos de madeira.
Não tinha costume de receber brinquedos, tudo era considerado caro, mas sempre ganhávamos alguma coisa e fosse o que fosse, era motivo para alegria. Ser criança não tem preço e hoje eu sinto falta daquela época. Jogar gude, futebol na rua, ir a praia, brincar nos morros de areia branca, brincar de pega-pega, salve-a-latinha, soldado-pega-o-ladrão, cola-descola, enfim tudo era brincadeira agradável. Idos da minha infância onde ser criança era ser feliz.
Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova . Direitos Autorais Reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, divulgação em qualquer ou reprodução de qualquer espécie, no todo ou parte dele, sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Proteção aos Direitos Autorais.
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