O casamento e o Amor. [Tony Casanova]


Primeiro eu gostaria de deixar claro que antes de tudo, para se salvar um casamento à beira da ruína é preciso querer fazer isso, mas muito mais é preciso ter disposição para erguer os sacrfícios que uma empreitada destas exige. Existem três elementos fundamentais para que um casal se mantenha unido; A paixão, o Amor e Renúncia. Vamos conhecer um pouco dos três antes de aprofundarmos este tema.

A Paixão.

Ela representa o desejo físico na relação. O tesão propriamente dito. Um casal precisa desejar-se para subsistir e dar prazer um ao outro. Nenhuma relação é satisfatória sem este elemento. Basta sabermos que a falta de desejo tem sido apontada como a justificativa da infidelidade conjugal não só masculina, mas também feminina. Justificativa, apenas isso, até porque a traição é injustificável por si só. Trair significa quebrar uma regra fundamental do matrimônio e além disso é tida como desonra para o traído.

O Amor.

Não necessariamente nesta ordem, o amor é a base de toda estrutura matrimonial. Eu poderia dizer até que o Amor é a base fundamental da vida humana. É o que nos diferencia de outras espécies. O Amor é a energia que dinamiza uma série de ações que o caracterizam, sendo assim a ausência desta ações torna improvável a existência dele. Há uma confusão enorme criada a partir do conceito de que o Amor é um sentimento e não um conjunto de ações. Este nobre elemento possui características próprias, vejamos algumas logo abaixo:

Altruísta e Solidário – O Amor nos conduz a nos importarmos com o outro antes de nós mesmos.
Benigno – Ele não produz maldades ou desconfianças, mas é bom e generoso.
Justo – O Amor não tem tolerância a mentiras, mas prima pela justiça e a verdade sempre.
Decente – Um dos frutos do Amor é a fidelidade, pois o amor não convive com a indecência.


Estes são apenas algumas das características de quem ama. Características que são próprias do Amor. Temos visto absurdos de pessoas que cometem homicídios contra seu cônjuge dizendo que o fez por Amor. Esta à a mais sem vergonha das mentiras! Aquele que está cheio de amor não é infiel, não fere ou agride fisicamente, não duvida, não busca bens ou glórias somente para si, mas compartilha tudo com quem ama. Antes que comecemos a tentar salvar uma relação é preciso sabermos se realmente amamos outro, se possuímos as características do Amor em nós. Se não temos, por certo não amamos. Se tudo que tem surgido na relação são desconfianças, intolerância, desrespeito e infidelidade, melhor não prosseguir ou dialogar abertamente e mudar de atitudes porque nenhuma delas tem coerência com o Amor.
Existe um momento na vida em que temos que decidir; ou salvamos o barco ou nadamos para nos salvar. Não dá para afundarmos juntos, então teremos que fazer nossa escolha. Pode parecer duro, mas ainda mais dura é a infidelidade, a falta de respeito e as agressões. Uma relação só pode ser salva se ambos quiserem salvá-la e estiverem dispostos a mudar de verdade. Culpar o outro pelo fracasso é comum, mas de maneira alguma reflete a verdade. Quando um barco está afundando, todos que nele estão devem tentar ajudar-se para reparar o que for preciso e evitar que afunde para que possam salvar-se, do contrário morrerão todos. No casamento também é assim. Quando é hora de reparar o barco, nada de culpar o outro, mas deve-se ajudá-lo e dividir o trabalho e a culpa.

Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova – Direitos Autorais Reservados ao autor. Proibida a cópia, colagem, reprodução de qualquer espécie ou divulgação em qualquer meio, do todo ou parte dele sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Proteção aos Direitos Autorais.
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